sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jornal Nacional esclarece dúvidas sobre o uso dos faróis de xenônio


Novas regras começaram a valer em 1º de janeiro deste ano.
Faróis de xenônio são mais potentes que os comuns halogênios.
09/01/09 - 20h59 - Atualizado em 09/01/09 - 21h28 - Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal Nacional

As novas regras para os faróis de xenônio começaram a valer no primeiro dia do ano. Com isso, todos os carros novos nacionais ou importados equipados com farol de xenônio, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2009, deverão ter obrigatoriamente dispositivos de limpeza dos faróis (esguicho) e regulagem automática do facho da luz.



A portaria publicada pelo conselho de trânsito nacional cita especificamente os carros novos, mas levantou uma dúvida entre os milhares de brasileiros que instalaram faróis de xenônio depois de comprar o carro. 

Os motoristas que instalaram os faróis antes do dia primeiro deste ano ou aqueles que ainda pretendem coloca-los nos carros que saíram de fábrica sem eles precisam seguir três passos:

1º - Pedir autorização prévia ao Detran do seu estado (mesmo os que já instalaram o equipamento e não o regularizaram);

2º - Depois da instalação, procurar um posto de inspeção licenciado pelo Denatran;

3º - Caso a mudança seja aprovada, o motorista deve voltar ao Detran para que a mudança seja registrada no documento do carro.

Quem cumpre essas exigências, está dentro da lei e livre de uma multa grave, no caso de ser parado por um policial, que rende cinco pontos na Carteira de Motorista e um prejuízo de R$ 127,00.

“Se o motorista tomou todas as providências necessárias, seguindo a legislação anterior, ele poderá continuar utilizando seu veículo e não precisará fazer qualquer modificação”, afirma Orlando Moreira da Silva, funcionário do setor de infraestrutura de trânsito do Denatran, que faz uma ressalva: “Essa modificação deverá contar no documento do carro”.

O representante das importadoras dos kits de xenônio diz que os equipamentos trazidos para o país respeitam a lei brasileira e que, por isso, não representam risco algum para a segurança do trânsito. “Pelo contrário, o farol de xenônio permite um ganho de visibilidade para os motoristas e diminui o risco de acidentes, mas precisa estar bem regulado”, afirma.

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